A vesícula Vitelínica
Vesícula vitelina ou vitelínica, ou ainda 'saco vitelino' é o anexo embrionário dos vertebrados, formado a partir da endoderme e da mesoderme, que armazena substâncias nutritivas para o embrião, denominadas vitelo.A vesícula vitelina apresenta-se bem desenvolvida nas aves, nos répteis e nos peixes. Nos mamíferos, por sua vez, é muito reduzida, pois a placenta é responsável pela nutrição, e a vesícula vitelina é responsável pela produção de eritrócitos (células vermelhas do sangue) nos primeiros estágios de vida[1]. A vesícula vitelínica, ou saco vitelínico, é uma bolsa constituída de um nutriente, denominado vitelo. Ligada ao intestino embrionário e ao embrião por meio de ductos, este auxilia nos processos relativos à alimentação do indivíduo em formação. Isto é possível porque ele envolve o vitelo; as células derivadas do mesoderma digerem seus componentes e estes são distribuídos para os vasos sanguíneos do embrião, formados a partir do mesoderma.
Animais ovovíparos geralmente nascem logo após a reabsorção do saco vitelínico. O cavalo-marinho é um exemplo. Neste, assim como em outros peixes, apenas este anexo embrionário está presente, e o vitelo se encontra abrigado em células denominadas macrômeros, e não em uma membrana vitelina.
O âmnio é uma membrana que envolve o embrião, contendo na sua cavidade o líquido amniótico: responsável pela proteção do indivíduo contra choques mecânicos, desidratação e patógenos. Ele, ainda, permite que o feto se movimente, auxiliando no desenvolvimento muscular; e também impede que este fique aderido ao âmnio.
Ao final do desenvolvimento do indivíduo, todo o líquido da cavidade amniótica foi absorvido. Este líquido é, geralmente, engolido e reabsorvido pelo trato gastrointestinal, durante a gestação.
O cório, também denominado serosa, é o mais externo dos anexos embrionários; envolve não só o embrião, mas todos os outros anexos embrionários, ou seja: âmnio, saco vitelínico e alantoide. Ele também confere proteção mecânica, além de proteção térmica e contra a entrada de micro-organismos patogênicos.
Este, em parceria com a alantoide, auxilia no processo de trocas gasosas entre o embrião e o ambiente. Em répteis, aves e mamíferos monotremados, estes dois estão intimamente unidos entre si e com a casca do ovo, recebendo a denominação “alantocório”.
Parte do cório, em mamíferos placentários, em união com o endomério uterino, forma a placenta, esta considerada um órgão fetomaterno, e não um anexo embrionário, como muitas vezes consideram, equivocadamente.
Âmnio
O âmnio é uma membrana que envolve o embrião, contendo na sua cavidade o líquido amniótico: responsável pela proteção do indivíduo contra choques mecânicos, desidratação e patógenos. Ele, ainda, permite que o feto se movimente, auxiliando no desenvolvimento muscular; e também impede que este fique aderido ao âmnio.
Ao final do desenvolvimento do indivíduo, todo o líquido da cavidade amniótica foi absorvido. Este líquido é, geralmente, engolido e reabsorvido pelo trato gastrointestinal, durante a gestação.
Cório
O cório, também denominado serosa, é o mais externo dos anexos embrionários; envolve não só o embrião, mas todos os outros anexos embrionários, ou seja: âmnio, saco vitelínico e alantoide. Ele também confere proteção mecânica, além de proteção térmica e contra a entrada de micro-organismos patogênicos.
Este, em parceria com a alantoide, auxilia no processo de trocas gasosas entre o embrião e o ambiente. Em répteis, aves e mamíferos monotremados, estes dois estão intimamente unidos entre si e com a casca do ovo, recebendo a denominação “alantocório”.
Parte do cório, em mamíferos placentários, em união com o endomério uterino, forma a placenta, esta considerada um órgão fetomaterno, e não um anexo embrionário, como muitas vezes consideram, equivocadamente.
ALANTÓIDE
Membrana embrionária de aves, répteis e mamíferos que, nestes últimos (mamíferos), forma a placenta juntamente com o cório. É uma estrutura em forma de saco ou vesícula, ligada a parte posterior do intestino do embrião. Origina-se de uma saliência do intestino primitivo.
Assim como o saco vitelínico, o alantóide é formado pela mesoderme e endoderme. Sua principal função é remover e armazenar excretas produzidas pelo metabolismo do embrião. Em répteis e aves, armazena os resíduos nitrogenados formados pelo embrião durante o desenvolvimento. Nos mamíferos, isso não ocorre, pois as excretas nitrogenadas são eliminadas via placentária.
Nos embriões dos répteis e aves, o alantóide apresenta também função respiratória - retira oxigênio do ar, devolvendo gás carbônico - e tem, ainda, a função de extrair o cálcio da casca do ovo, que será utilizado na formação do esqueleto. A descalcificação da casca facilita seu rompimento no momento da eclosão do filhote. Nos mamíferos, os vasos sanguíneos da alantóide auxiliam na formação da placenta.
A alantóide tem ainda função excretora. Em embriões de répteis e aves é nele que são descarregados os produtos da excreção nitrogenada, representados notadamente pelo ácido úrico, substância esbranquiçada e pouco solúvel em água, menos tóxica que a amônia (dos peixes) e a uréia (dos mamíferos). Durante a permanência do embrião dentro do ovo com casca, o ácido úrico se mantém confinado dentro do alantóide.
Os répteis, as aves e os mamíferos são amniotas e alantoidianos, por formarem âmnion e alantóide, respectivamente. Os peixes e os anfíbios são anamniotas e analantoidianos, por não formarem âmnion nem alantóide.
PLACENTA
Ocorre apenas nos mamíferos e é formada pela união do córion e alantóide, do embrião, mais o endométrio materno. Por ser formada pela união de anexos embrionários fetais mais tecidos maternos, muitos autores consideram a placenta como um órgão, e não como um anexo embrionário. A placenta permite a fixação do embrião na parede do útero, realiza trocas gasosas entre o feto e o sangue materno, permite a passagem de nutrientes para o embrião e promove a retirada de excretas.
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